Para o TCE – Tribunal de Contas do Estado SP, o erário avareense tem para gastar durante o ano de 2025, a ‘bagatela’ R$ 451.655.636,76, a considerada receita total ou consolidada, entretanto, falta ainda dois meses para o termino do ano e os gastos já chegaram a R$ 448.117.989,53.
Sem contar o décimo terceiro, um cálculo grosseiro, indica que a Prefeitura de Avaré consome algo em torno de R$ 37, 6 milhões, o que implica pensar que a conta no vai fechar e o endividamento do município continua a crescer com a atual gestão.
A criticidade da situação é tamanha que nesses 10 meses do ano, a Prefeitura recebeu 20 relatórios de alerta vindos do TCE.
Nos alertas são mencionados problemas com a Avareprev e a FREA, a última uma instituição de ensino que dá prejuízos milionários todos os anos para o avareense e que já passou da hora de pensar em privatização.
Quanto a Avareprev, a previdência dos servidores do município, a Prefeitura anunciou no dia 17 último um acordo de parcelamento da milionária e velha dívida, conseguindo assim a liberação do Certificado de Regularidade Previdenciária (CRP), pelo Ministério da Previdência Social. O documento é essencial para que o município possa voltar a firmar convênios e receber recursos federais, mas também uma válvula para continuar se endividando.
Avaré estava sem o CRP desde 20 de janeiro de 2016, quando perdeu o certificado devido à falta de repasses e de regularização previdenciária. A dívida do município já ultrapassou os R$ 140 milhões, praticamente um terço da arrecadação anual.
Segundo o TCE, a atual administração tem R$ 3.537.647,23 em caixa. Sem dinheiro até para as despesas correntes, como o prefeito vai conseguir dinheiro para a Emapa? Os números foram fechados no dia 22 desse mês de outubro.

Prefeito de Avaré, o policial civil aposentado Roberto Araujo
 
				




 
											






































