Ação ambiental em Capão Bonito fala sobre o símbolo da biodiversidade brasileira
Tema do evento será: "Rio das Almas e suas Onças Pintadas".
A Prefeitura de Capão Bonito através da Divisão Municipal de Meio Ambiente e a Faculdade de Tecnologia promovem na próxima segunda-feira, 29/11, palestras de conscientização com o tema: “Rio das Almas e Suas Onças Pintadas”.
As palestras acontecerão no Auditório da Fatec no horário das 8 às 12 horas.
O público alvo será alunos da Etec “Dr. Celso Charuri” e FATEC, além de profissionais liberais.
“São palestras com conteúdos importantes e que têm o objetivo de estimular ações de preservação ambiental em Capão Bonito e região”, destacou o diretor de Meio Ambiente e engenheiro florestal – Eric Vaz.
Confira a programação:
8 às 9 horas – “Onças Pintadas” – Beatriz Beisiegel – ICMBIO
9 às 10 horas – “Rio das Almas e sua importância para a Educação Ambiental” – Diego JIM
10 às 11 horas – “Xitoé, Parque Nascentes do Paranapanema (PENAP) e Parque Intervales” – diretor de Parques Thiago – Fundação Florestal
11 às 12 horas – “Reciclagem e sua importância” – Cristiano Ferreira – ACAMAR (Cooperativa de Reciclagem de Capão Bonito)
O evento tem como parceiros: ICMBIO, ACAMAR, FATEC, Etec, Fundação Florestal
Diego JIM – representante da Rejuma e Rellac e também a Divisão de Turismo de Capão Bonito.
Onça-pintada – De acordo com o ICMBIO, “Panthera onca” ou Onça Pintada ocorre em quase todos os biomas brasileiros, com exceção do Pampa, sendo que 50% da área do país ainda é considerada adequada à ocorrência da espécie.
Apesar desta ampla distribuição, o tamanho populacional efetivo estimado é menor do que 10.000 indivíduos.
As principais ameaças à espécie são a perda e fragmentação de habitat associadas principalmente à expansão agrícola, mineração, implantação de hidrelétricas, ampliação da malha viária e a eliminação de indivíduos por caça ou retaliação por predação de animais domésticos.
A diminuição iminente dos remanescentes florestais, resultante das mudanças efetuadas no Código Florestal Brasileiro, também representa uma ameaça à subpopulação de onça-pintada no Brasil.
O declínio populacional da espécie em decorrência de perda de habitat associada ao abate de indivíduos foi estimado em aproximadamente 30% nos últimos 27 anos ou três gerações, e um declínio equivalente pode ser projetado para os próximos 27 anos. Portanto, a espécie é categorizada como Vulnerável pelos critérios A2bcd+3cd+C1. Existe conectividade com as subpopulações dos países vizinhos, porém sem trocas significativas que justifiquem uma alteração na categoria indicada para a avaliação brasileira. Assim, a categoria indicada na avaliação regional não foi alterada.
As informações sobre a conservação desta espécie foram analisadas separadamente para cada um dos principais biomas brasileiros.
O ICMBIO espera, com isto, fundamentar políticas de conservação apropriadas a esta espécie em cada região do país.
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