Aglomerações de Fim de Ano: contágios por covid-19 disparam em Avaré
Antes das festas de fim de ano, havia apenas 17 casos notificados, agora passam de 70. Para piorar, variante ômicron chegou à região.
No último boletim da covid-19 divulgado antes dos festejos de fim de ano, pela Secretaria da Saúde de Avaré, no dia 23 de dezembro informava que havia no município somente 12 casos, todos em isolamento, com nenhuma internação. Infelizmente as aglomerações familiares e até mesmo shows realizados no recinto da Emapa, contribuíram para uma nova disparada nos contágios.
No dia 23, a Saúde informou que Avaré registrava 12.023 casos confirmados, com apenas 12 em isolamento domiciliar e nenhuma internação. O boletim divulgado nesta segunda-feira, 3 de janeiro, mostram um aumento vertiginoso nos casos.
Segundo esse último boletim, agora são 12.089 casos confirmados, desses 72 em isolamento domiciliar, um aumento de 60 casos num intervalo de apenas 10 dias e pior, 1 paciente precisou ser hospitalizado.
Para piorar a situação, a nova variante da doença, a ômicron, chegou na região Sudoeste Paulista.
De acordo com um comunicado divulgado pela Unesp de Botucatu no último dia de 2021, a variante foi detectada em Taquarituba, Manduri e Botucatu.
De acordo com a Agência Brasil, do Governo Federal, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou em meados de dezembro, o que se sabe, até o momento, sobre a variante Ômicron. As primeiras observações indicam que ela se espalha mais facilmente do que o vírus Sars-CoV-2 originário e do que variantes como a Delta.
Confira as principais perguntas e respostas e o que se sabe sobre a variante Ômicron:
A Ômicron causa doenças mais graves?
De acordo com a agência, ainda são necessários mais dados para saber se as infecções pela variante causam doenças mais graves ou mais mortes do que a infecção por outras variantes. Também não se sabe ainda se haverá reinfecções e infecções emergentes em pessoas totalmente vacinadas contra a covid-19.
As vacinas funcionam contra a Ômicron?
A Anvisa já solicitou aos desenvolvedores de vacinas contra a covid-19 aplicadas no Brasil que avaliem o impacto da variante na eficácia de seus imunobiológicos. A princípio, acredita-se que as doses atuais devem proteger contra doenças graves, hospitalizações e mortes mesmo em casos de infecção pela Ômicron, o que, segundo a agência, ressalta ainda mais a importância da vacinação completa e da dose de reforço, especialmente para os mais vulneráveis: idosos, indígenas, imunocomprometidos, pessoas com comorbidades e profissionais de saúde.
Os medicamentos combatem a Ômicron?
A agência informou que está acompanhando as discussões internacionais sobre o tema, sobretudo em relação a anticorpos monoclonais. Cientistas estão trabalhando para determinar o quão bem os tratamentos existentes para covid-19 funcionam em casos de infecção pela variante. A princípio, segundo a Anvisa, alguns tratamentos provavelmente permanecerão eficazes, enquanto outros podem ser menos eficazes.
As máscaras funcionam contra a Ômicron?
De acordo com a agência, as máscaras faciais oferecem proteção contra todas as variantes da covid-19. Por esse motivo, a Anvisa continua a recomendar o uso da máscara, independentemente do estado de vacinação da pessoa. Até que se saiba mais sobre o risco da Ômicron, é importante, segundo a agência, usar todas as ferramentas disponíveis para proteger a população.
Alerta
Até que se saiba mais sobre o risco da Ômicron, a agência lembrou que é importante que se tenha tranquilidade e que se utilize todas as ferramentas disponíveis para a proteção individual e coletiva. A Anvisa reafirmou a importância da vacinação e da utilização de medidas não farmacológicas, como o uso de máscara, o distanciamento social e a higienização das mãos. Isso porque a covid-19 se espalha por meio do contato próximo com pessoas que têm o vírus, mesmo quem não apresenta sintomas.
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