Teve início nesta última segunda-feira, dia 07, a Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo, e claro também em Itapeva, onde atuam todos os postos de saúde, com foco em dois grupos divididos por faixas etárias.
O primeiro grupo é formado por crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade. A imunização deste grupo acontece de 7 a 25 de outubro e o “Dia D”, que é a data em que as ações de vacinação são ainda mais intensificadas, está marcado para o sábado, dia 19 de outubro. Já o segundo grupo, adultos na faixa-etária de 20 a 29 anos que não estão com a caderneta de vacinação em dia, receberá a imunização contra o Sarampo a partir do dia 18 de novembro.
A Secretária de Saúde, Maria Eliza Ferrarezi, afirma que a vacinação infantil é uma forma de respeitar e amar as crianças. “Vacina é um direito da criança. Ela não consegue ir sozinha a uma unidade de saúde para se vacinar. Pais, responsáveis, avós chequem a carteira de vacinação como ato de respeito e de amor”, enfatizou a Secretária da Saúde.
Saiba mais:
No estado de São Paulo foram registrados 7.649 casos de sarampo confirmados até 5 de outubro deste ano, 70% ocorreram no estado de São Paulo, espalhados por 197 municípios. Acrescente-se a ocorrência de 12 óbitos, a maior parte residente na grande São Paulo.
A atual campanha de vacinação tenta frear o surto de uma doença que, em dois anos, saiu de uma situação de virtualmente erradicada para preocupação de segurança nacional.
O “Dia D” da campanha será o sábado, 19 de outubro, das 08h às 17h, todos os postos de vacinação estarão abertos. O Prefeito Luiz Cavani ressaltou a importância da imunização infantil. “Leve seu filho até uma unidade de saúde e não esqueça da caderneta de vacinação. Faça sua parte, proteja nossas crianças”, afirmou o prefeito.
OS SINTOMAS
Os primeiros sintomas são febre alta (acima de 38,5°C) acompanhada de tosse, irritação nos olhos, congestão nasal e mal-estar intenso. Depois, aparecem manchas vermelhas no rosto que, em até três dias, chegam aos pés. E as complicações mais comuns são infecções respiratórias, otites, doenças diarreicas e também neurológicas. Em relação ao tratamento, não há um específico. Para as crianças acometidas pela doença, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a administração de vitamina A, com a dosagem variando de acordo com o tempo de vida da criança.