Confirmado o primeiro caso de varíola do macaco na região Sudoeste Paulista
Paciente está em isolamento em Itararé, apresentando melhora do quadro clínico
A Prefeitura de Itararé, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, informa que, nesta terça-feira (12), foi confirmado o primeiro caso de Monkeypox, conhecida popularmente como “varíola dos macacos”, no município. Trata-se do primeiro caso registrado na região Sudoeste Paulista.
O munícipe está em acompanhamento desde o início dos sintomas e está em isolamento, apresentando melhora no quadro clínico.
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A varíola do macaco é uma doença viral que causa erupções na pele, com aparecimento, geralmente, rosto e depois se espalham para outras partes do corpo.
A transmissão entre humanos ocorre, principalmente, por meio de contato com lesões de pele de pessoas infectadas.
Os principais sintomas, são: febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfadenopatia, calafrios e fadiga.
A varíola dos macacos é transmitida pelo vírus monkeypox, que pertence ao gênero orthopoxvirus. É considerada uma zoonose viral (o vírus é transmitido aos seres humanos a partir de animais) com sintomas muito semelhantes aos observados em pacientes com varíola, embora seja clinicamente menos grave. O período de incubação da varíola dos macacos é geralmente de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
O nome monkeypox se origina da descoberta inicial do vírus em macacos em um laboratório dinamarquês em 1958. O primeiro caso humano foi identificado em uma criança na República Democrática do Congo em 1970. Atualmente, segundo a OMS esclareceu, a maioria dos animais suscetíveis a este tipo de varíola são roedores, como ratos e cão-da-pradaria.
A transmissão ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama. E, segundo o órgão de saúde, a transmissão de humano para humano está ocorrendo entre pessoas com contato físico próximo com casos sintomáticos.
O contato próximo com pessoas infectadas ou materiais contaminados deve ser evitado. Luvas e outras roupas e equipamentos de proteção individual devem ser usados ao cuidar dos doentes, seja em uma unidade de saúde ou em casa.
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