Delegada revela que Yasmim foi estuprada antes de ser espancada até a morte
Audiência de custódia realizada nessa segunda-feira, 10, decidiu pela prisão do “monstro” e a soltura da mãe, suspeita de conivência.
A delegada Jordana Rueda Amorim, responsável pelo caso, em entrevista nesta segunda-feira, 10, ao radialista pirajuense, Anderson Moreira, forneceu novas e perturbadoras informações sobre o crime que chocou a região Sudoeste Paulista.
Além de dizer que foi a mãe quem levou Yasmim até a unidade de saúde, já em estado de morte, a delegada confirmou que a menina também foi estuprada.
Durante o atendimento profissionais de saúde suspeitaram dos ferimentos e chamaram a Policia Militar. Eles não acreditaram na versão da genitora que dizia que a criança havia caído do telhado da casa.
Ainda segundo a delegada, a mãe negava qualquer possibilidade de crime, no entanto, acabou não sustentando a versão inicial e acusou seu amásio, pelas agressões fatais. Pelo que a Polícia Civil apurou até o momento, a mãe sabia e consentia os atos criminosos contra a própria filha.
Para a delegada Jordana Rueda, a mulher negou qualquer participação no crime, dizendo que também apanhava do amásio.
Quanto ao abuso sexual, a doutora relevou que o homem, durante a oitiva, confirmou que havia estuprado a menina, no dia anterior de sua morte, mas disse que “fez sexo” com a menina, sob consentimento. Como se uma criança tivesse esse discernimento.
A polícia apura se os casos de agressão e violência sexual eram recorrentes, haja visto a quantidade relatos e denúncias de vizinhos envolvendo brigas na casa onde Yasmim vivia.
Outro ponto que chamou a atenção durante a entrevista, foi o fato de que havia uma denúncia, há cerca de 9 meses, no Conselho Tutelar do município, relatando as agressões, mas disse a delegada, que a garota ficou em silêncio frente ao Conselho.
Segundo revelou o jornalista Cristiano Amorim, no final da tarde dessa segunda-feira, 10, o casal passou por audiência de custódia, onde a justiça decidiu pela manutenção da prisão do homem e a soltura da mãe de Yasmim. A doutora Jordana Rueda, que chamou o assassino de “monstro” aguarda laudos periciais que trarão informações importantes sobre esse crime contra uma criança, indefesa e inocente.
Como a Polícia Civil não mais fornece informações quanto a casos envolvendo crianças, a reportagem até o momento não teve acesso aos nomes tanto do padrasto, como da mãe, mas ao menos uma foto do “monstro de Sarutaiá”, chegou até a redação que confirmou sua veracidade. A política editorial do Portal do Sudoeste Paulista é de, sempre que possível revelar nomes e imagens de criminosos que atentam não somente contra uma determinada vida, mas contra toda uma comunidade.
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