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A Arquidiocese de Botucatu afastou o padre responsável pela Paróquia de Santo Expedito, em Avaré, no interior de São Paulo. A decisão foi tomada após duas fiéis denunciarem Francis Njoroge Gichui por importunação sexual.
De acordo com a Polícia Civil, no início do mês de agosto, as vítimas relataram terem sido vítimas de assédio. Durante o depoimento, uma delas chegou a afirmar que o investigado a acariciou e tentou beijá-la.
Após as denúncias, um inquérito foi instaurado e o padre foi ouvido. Ele negou as acusações. Mesmo assim, foi afastado da igreja até a apuração dos fatos.
Ao g1, a Polícia Civil informou que o inquérito foi relatado à Justiça na última terça-feira (30) e que aguarda a manifestação do Ministério Público.
Em nota, a Arquidiocese de Botucatu disse que “ao tomar conhecimento desta situação, através de intimação recebida pela delegacia local, imediatamente adotou as providências cabíveis para o caso, onde, em primeiro lugar, se colocou, juntamente com o padre Francis Njoroge Gichui, à disposição das autoridades para prestar todos os esclarecimentos necessários, visando apurar o ocorrido”.
Segundo postagem da igreja, no último mês de agosto, o padre completou 23 anos de ordenação. “Com grande alegria, celebramos os 23 anos de ordenação presbiteral do Padre Francis Njoroge Gichui, pároco da Paróquia Santo Expedito em Avaré.”
