A cada data celebrada, notamos que a adesão de novos vetores vem aumentando, não no ritmo que nós ambientalistas gostaríamos, mas já é um alento, pois o Meio Ambiente está sendo devastado pelo homem e como toda ação, tem sua reação, já estamos vendo e sentindo as consequências da desenfreada devastação de nosso habitat.
Apesar do consciente coletivo ainda estar assimilando a urgente necessidade, desastres como o ocorrido no litoral paulista em 2023 e agora, a brutal destruição no Rio Grande do Sul, como as recorrentes estiagens, queimadas avassaladoras e ondas de calor, têm acendido o sinal de alerta.
Para este ano, Governo do Estado, ONGs, iniciativa privada, terceiro setor e ativistas, todos de uma forma ou de outra, estão em ação, para marcar no consciente coletivo a necessidade urgente de agir. Infelizmente, prefeituras ainda gatinham.
Celebrada anualmente, em 5 de junho, a data foi criada em 1972 pela Organização das Nações Unidas (ONU) durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, realizada em Estocolmo, na Suécia, com o objetivo de conscientizar a população sobre os a importância da preservação dos recursos naturais.
A Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) promove uma série de atividades em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, incluindo plantio de árvores, exposições, oficinas e distribuição de sementes.
De acordo com o subsecretário de Meio Ambiente, Jônatas Trindade, o objetivo da programação é “envolver a comunidade nessa semana tão importante, fazendo com que se engajem e reflitam sobre a contribuição de cada um nesse desafio contínuo de preservação de nossos recursos”.
Na quarta-feira (5), no Dia Mundial do Meio Ambiente, será lançado pelo Governo do Estado de São Paulo, no Palácio dos Bandeirantes, um grande pacote de ações voltadas para a resiliência climática dos municípios paulistas.
A Federação do Comércio, Serviços e Turismo – Fecomercio, divulgou nesta segunda-feira, 03, uma sondagem que revelou números sobre os impactos da mudança climática na economia paulista.
Segundo a pesquisa, metade do varejo paulistano sofreu algum impacto climático no último ano. Ainda assim, 7 em cada 10 empresas não contam com medidas para reduzir a emissão de gases. Veja gráfico abaixo.
Segundo a FecomercioSP, são números que sugerem, de certa forma, como uma parcela significativa das empresas ainda não reúne condições de enfrentar os desafios ambientais, os quais tendem a se agravar em um futuro próximo. Muitos desses negócios, vale lembrar, se localizam em áreas mais sujeitas a impactos climáticos — como próximos a rios ou situados em pontos da cidade já conhecidos por alagamentos.
Como bem escreveu José Renato Nalini, dentre as ocorrências que certamente constarão do cardápio das mudanças climáticas neste ano e nos próximos, estão as secas prolongadas. Elas oferecem todas as condições para que tenhamos incêndios florestais como os que já aconteceram em Portugal, no Canadá e, mais recentemente, no Chile.
Ainda segundo o docente da Pós-graduação da UNINOVE e Secretário-Executivo das Mudanças Climáticas de São Paulo, uma conjunção de condições desfavoráveis prepara um cenário propício para a destruição. Altas temperaturas, ventos fortes, baixa umidade do ar e alta densidade populacional em biomas com plantações florestais.
Aquilo que acontece no vizinho pode acontecer conosco também. O Chile é país da nossa América do Sul, com IDH superior ao nosso, PIB mais favorável a eles do que a nós. População mais educada. Integra o grupo de nações confiadas à colonização espanhola, que tiveram Universidade já no século XVI, enquanto a nossa é uma criação do século XX, ressalta Rinaldi.
GRÁFICO – QUANTO O SEU NEGÓCIO FOI IMPACTADO POR FATORES CLIMÁTICOS ADVERSOS? – Fonte FecomercioSP
GRÁFICO 2 – VOCÊ TEVE ALGUM PREJUÍZO NOS ÚLTIMOS 12 MESES CAUSADO POR MUDANÇAS CLIMÁTICAS ADVERSAS? – Fonte FecomercioSP
GRÁFICO 3 – A EMPRESA ADOTA MEDIDAS PARA A REDUÇÃO DE EMISSÕES DE CARBONOGASES DE EFEITO ESTUFA COM METAS? – Fonte FecomercioSP