Santa Casa de Misericórdia de Avaré

Em risco iminente de colapso financeiro, Santa Casa de Avaré estuda encerrar parte do atendimento

Apesar de bem administrada, tanto DRS de Bauru, quanto Governo do Estado, praticamente abandonaram a entidade em meio a covid-19.
Santa Casa de Misericórdia de Avaré

Em risco iminente de colapso financeiro, Santa Casa de Avaré estuda encerrar parte do atendimento

Apesar de bem administrada, tanto DRS de Bauru, quanto Governo do Estado, praticamente abandonaram a entidade em meio a covid-19.
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Solidários e empáticos com a situação caótica da entidade, o Corpo Clinico da Santa Casa de Misericórdia que, além dos avareenses, acolhe pacientes de mais 15 municípios da região, emitiu nesta quarta-feira, 21, um manifesto, uma moção de apoio, que relata a insustentável situação financeira da instituição que é referência estrutural e administrativa para todo o Sudoeste Paulista.


De acordo com o manifesto assinado por todo o Corpo Clinico, principalmente nos últimos quatro anos, apesar de uma gestão financeira cuidadosa, a Santa Casa vem sofrendo com o aumento de custos dos materiais médicos, medicamentos e produtos hospitalares e, com a chegada da covid-19, os custos explodiram e a situação financeira da entidade, declinou perigosamente.


A entidade é “subordinada” à DRS-6, localizada em Bauru que praticamente instou a entidade avareense a se tornar referência regional no tratamento da covid, sendo obrigada a abrir 15 leitos de UTI e mais 35 leitos de enfermaria para o atendimento aos pacientes afetados pela pandemia.


Segundo o Corpo Clínico foi justamente essa extensão na estrutura para atender a demanda absurda que a peste chinesa exigiu que provocou o colapso financeiro da entidade. “Aí começa a nossa saga”, descreve o manifesto.


Mesmo com o Governo Federal enviando aos Governos Estaduais e prefeituras uma verdadeira fortuna, a entidade avareense reclama que os recursos recebidos durante a pandemia não foram suficientes, ficando muito abaixo dos custos, impactando sobremaneira a saúde financeira da entidade.


Outro fazer ponderado no manifesto é a famigerada tabela do SUS que não é reajustada desde o ano de 2005, quando houve a criação do “Programa de Reestruturação e Contratualização dos Hospitais Filantrópicos no Sistema Único de Saúde – SUS”. 17 anos se passaram e os valores são os mesmos de outrora.


O Corpo Clínico faz críticas ao DRS de Bauru. “A diretoria sempre procurou manter uma relação estreita com a DRS-6, porém, essa parceria nunca aconteceu de fato”, diz o manifesto. A entidade atende aos pedidos da diretoria para criar Centro de Covid, para investir num centro de hemodiálise, para criar novos leitos de UTI, para ser referência em casos complexos, entretanto, quando é a hora da contrapartida através do respaldo financeiro e em equipamentos a DRS simplesmente, vira completamente as costas, ignorando a “parceria”.


Para a redação do Portal do Sudoeste Paulista está claro que, após anos e anos de comando estadual pelo PSDB, está na hora de mudar, é preciso buscar novos caminhos.


No que tange a Prefeitura de Avaré, essa prefere agora investir milhões de reais em shows e eventos para a EMAPA/22, do que socorrer as necessidades urgentes da saúde pública. Neste caso, atender a entidade que de forma filantrópica cuida de seus pacientes, abandonados pelo Estado.


Atendendo a pedidos da DRS-6, a entidade está mantendo 20 custosos e caríssimos leitos de UTI, para atender Avaré e região e, mais uma vez, a ajuda prometida pela Regional de Saúde não se tornou realidade, ficando a entidade novamente a “ver navios”.


Outro fator que contribuiu para colocar a Santa Casa a beira de um colapso financeiro é ela ter sido instada, novamente pela famigerada DRS, para realizar complexas cirurgias neurológicas. Com um custo exorbitante a entidade tem de arcar com a maioria das despesas que são, enfatizo, altíssimas. “Há 10 anos estamos lutando pelo credenciamento sem sucesso junto a DRS-6. Ainda que o valor a ser recebido não cubra os custos, permitiria reduzir do déficit de manter o complexo atendimento”. Diz a Carta.


Após considerar o tamanho do problema e a inércia das esferas governamentais, a direção da entidade estuda a redução do número de leitos hospitalares, bem como a redução das cirurgias eletivas e do número de atendimento de consultas ambulatoriais, ou seja, para não falir, a entidade pretende encerrar parte de seus serviços.


Em seu último parágrafo, a carta deixa claro seu intuito, ao dizer que se trata de um alerta para a população de Avaré e região sobre a crise financeira da entidade que poderá culminar na drástica redução do número pacientes atendimentos, principalmente nos casos urgência e emergência.

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