Um homem, de 41 anos, foi preso em flagrante por estupro de vulnerável, ocorrido na tarde desta segunda-feira (24), no bairro Vila Camargo, na cidade de Itapeva e, mais uma vez, a imprensa tem de ligar com um estado tutor, que presunçosamente decide que o cidadão não é capaz de assimilar e debater o problema.
As autoridades de segurança pública temem o assunto e não falam praticamente nada, ficando as vítimas reféns tanto de seus estupradores quanto de um “sistema” ineficaz que não protege e nem mantem a comunidade informada.
De acordo com a SSP – Secretaria de Segurança Pública, Policiais militares foram acionados para atender a ocorrência e, no endereço indicado, encontraram a mãe das vítimas, que narrou os fatos.
O suspeito foi localizado na sua residência e autuado em flagrante.
O caso foi registrado como estupro de vulnerável e detalhes serão preservados por se tratar de crime sexual e envolver menor de idade.
No intuito de preservar as vítimas, o “sistema” protege na verdade, o estuprador que tem sua identidade sob sigilo e, como a imprensa tem acesso a quase nada de informações, casos assim, costumam circular sob o manto da censura imposta pela Secretaria de Segurança Pública.
As autoridades não revelam em que circunstâncias o crime ocorreu, o que poderia evitar novos casos, não se sabe se a vítima é do sexo feminino ou masculino e quantas são. Tudo sob a desculpa esfarrapada de “proteger” a vítima.
Se o estado tivesse o mínimo de condições de proteger tais vítimas, esses crimes hediondos e horrendos não ocorreriam, ao menos com tanta frequência, e manter a comunidade informada é um direito constitucional, não uma opção definida por autoridades que nem ao menos sabemos se têm capacidade para tanto.
Nesse caso, qual o problema com as autoridades de polícia em revelar a idade da vítima? Criança, deficiente ou idosa? Sob quais circunstâncias o crime ocorreu? Por que a(s) a vítima estava só? Quantas seriam as vítimas, uma ou duas? Perguntas sem respostas, graças ao sistema tutor, que por não conseguir proteger, prefere omitir.