O vendaval de sexta-feira, 3, foi devastador para muita gente e muitas famílias desabrigadas estão precisando de ajuda. A prefeitura diz que visita os afetados, mas até o momento não reportou nada, a não ser uma sucinta frase do prefeito Jô Silvestre postada neste sábado, 4, parte de um grande texto em que lamenta o ocorrido em Avaré.
Em sua postagem via redes sociais, o prefeito, ao lamentar os estragos causados pelos fortes ventos, citou o problema social “além de socorrer famílias que tiveram seus lares descobertos e estão precisando de ajuda.” No mais, não há informações oficiais sobre a quantidade de casas destelhadas, de famílias afetadas e que precisam de ajuda urgente.
Entretanto, chamou a atenção dois casos que circulam nas redes sociais. Uma delas é da família moradora no Bairro Jatobá, que teve o telhado da casa arrancado pelo vento. O momento foi gravado e o vídeo postado na web, repercutiu inclusive na mídia.
O segundo caso envolve uma propriedade e três moradias. Uma casa conjugada e outra pequena, abrigavam três famílias, compostas por vários adultos e entre eles, seis crianças.
Maria Eduarda, do lar e Wesley, trabalhador no setor de concretagem, têm uma filha de apenas 1 anos. Ela que pede ajuda via redes sociais, falou com a reportagem. Um homem registrou o telhado de sua casa voando durante o vendaval e seu caso ganhou repercussão.
Ela diz que salvou apenas roupas e parte do enxoval. “Perdi tudo! TV, geladeira, armário de cozinha, guarda-roupa, cama da minha filha.”
Se você caro leitor, puder de alguma forma ajudar essa família que está abrigada na casa de uma avó, de apenas dois cômodos, basta entrar em contato com a Maria Eduarda pelo telefone 14998829264. “Agradeço desde já cada um que sentir no coração o sentimento de nos ajudar.”
No segundo caso que ganhou a atenção das redes sociais, é mais complexo, pois envolve várias pessoas, incluindo seis crianças. Anna Diaz, moradora vizinha que fez a postagem pedindo ajuda, falou com o Portal do Sudoeste Paulista.
Ela conta que são três famílias que moram no mesmo terreno, separadas em três pequenas edificações que por sinal não suportaram a força do vento. Não somente o telhado de Eternit que se despedaçou, até parte das paredes caíram. “Só não aconteceu o pior porque na hora não estavam dentro da casa,” disse Anna.
“Eles estão precisando da nossa ajuda, de nós população, vereadores e prefeito, pois não tem como eles ficarem assim. Eles não têm aonde morar agora!”, implora a vizinha.
As casinhas localizadas na Rua Deolinda Pereira, no Bairro Santa Elizabeth, boa parte delas não existem mais.
Anna Diaz pede ajuda para essas famílias “quem sentir no coração e puder ajudar, o telefone de um deles é o 14 99718.2230”.
“Tem uma casa no mesmo quintal que é da minha tia, apenas 2 cômodos pequenos. Essas famílias estão lá, pois não têm para onde ir e precisam praticamente de tudo, de mantimentos a móveis e material para reconstrução das casas”, falou Anna. Segundo ela, seis crianças compõem essas famílias.
Neste caso, amigos da igreja e do bairro já se mobilizaram e auxiliaram com mantimentos e no primeiro, Maria Eduarda disse que assistentes sociais a contataram e deram uma cesta básica e 3 latas de leite em pó para a neném.
Na casa que teve telhado destruído durante o vendaval, Maria Eduarda, mãe de uma bebê de 1 ano, pede ajuda para recomeçar
Nas casinhas do Bairro Santa Elizabeth, pouca coisa ficou em pé, e muito se perdeu
Três famílias moravam nos imóveis destruídos pelo vendaval
Moradores não se feriram porque não estavam no local, no momento da tempestade