Um novo e triste fato envolvendo o funcionário da Prefeitura de Itaí, que desapareceu no dia 4 de fevereiro/25, deixa o caso ainda triste. A esposa de Luiz Carlos Baldin, abatido pela depressão e transtorno de ansiedade, denuncia que ele sofria diariamente com bullying, dentro do trabalho.
A esposa e cabeleireira Márcia Machyer Camargo, 50 anos, falou com a reportagem via internet, nessa sexta-feira, 21, um dia após ela denunciar o fato chocante em sua rede social.
Luiz trabalhava como vigilante, no setor da garagem municipal, onde segundo sua esposa, sofria bullying, por ter uma deformação no corpo que dificultava sua correta postura corporal e a forma de andar.
A esposa reportou que soube das humilhações passadas pelo marido doente, através de uma amiga de sua mãe. Ela conhece um funcionário público que convivia próximo a Luiz e via os colegas tirando sarro.
“O amigo ficava triste ao ver aquilo e chamava atenção dos colegas, mas não adiantava,” conta a esposa que revoltada pede atenção aos responsáveis pelo funcionalismo público. “Eles diziam para meu marido sumir para que ficassem com sua mulher e sua filha”, contou Márcia que questiona: “isso é coisa que se fala?”
Luiz Carlos Baldin, de 58 anos, além da esposa, tem uma filha, de 16 anos, que está desesperada. A família já sofre pela perda precoce e inesperada de um filho, o que teria abalado ainda mais o pai.
O funcionário público foi visto pela última vez, na madrugada do dia 4 de fevereiro, perto de sua casa. Márcia contou que “ele saiu cedo de casa e logo depois voltou, deixou boné, óculos, documentos. Era seis e vinte da manhã. Estávamos dormindo e nem o vimos sair.”
Campanhas pelas redes sociais, mídias e até buscas pelo município com ajuda de cães farejadores foram realizadas, mas até o momento, nenhuma notícia.
A família faz apelos para quem possa ajudar a encontrá-lo. Por menor que seja a informação sobre o paradeiro de Luiz Carlos Baldin, a pessoa entrar em contato pelos telefones 181 (disque denúncia) ou 190, Polícia Militar.