Homem que morreu de febre hemorrágica passou 15 dias em Itaporanga
Agentes do Ministério da Saúde irão visitar Itaporanga e Itapeva nos próximos dias
Além dos dois dias passados em Itapeva, o homem que morreu de febre hemorrágica, proveniente do arenavírus, transmitido ao ser humano por fezes e urina de roedores, passou cerca de duas semanas em Itaporanga.
Agentes do Ministério da Saúde devem visitar nos próximos dias Itapeva e Itaporanga. No sábado, 25, os agentes devem estar em Itaporanga para verificar as áreas onde o paciente esteve e fazer contato com a família dele. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o homem, de 52 anos, passou 15 dias na cidade visitando os sogros, que moram em um bairro da zona rural.
A vítima, um homem de 52 anos, morador de Sorocaba, começou a apresentar os sintomas no dia 30 de dezembro e foi atendido em três hospitais de Eldorado (SP), Pariquera-Açu (SP) e São Paulo, até morrer por complicações da doença no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFM-USP), no dia 11 de janeiro. O caso é o primeiro em 20 anos, registrado no país.
Segundo a secretária de Saúde de Itapeva, Karen Grube Lopez, o homem teria passado por Itapeva entre os dias 21 e 22 de dezembro para visitar seus familiares. “Ele não teve sintomas neste período, somente dia 30 de dezembro é que começaram as febres e dores abdominais”, contou.
Todas as pessoas que tiveram contato com o doente estão sendo monitoradas. Esta ação deve acontecer até o dia 3 de fevereiro, quando se encerra o prazo de 21 dias do ciclo da febre hemorrágica.
O ministério está considerando o caso como um evento de saúde pública grave por conta da raridade e da letalidade da doença.
No país há registros de apenas quatro casos da doença, sendo três adquiridos em ambiente silvestre no estado de São Paulo e um por infecção em ambiente laboratorial no Pará. Todos foram contabilizados na década de 90, o último em 1999.
Com informações do G1
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