Outrora uma linda praça, muito frequentada pela família farturense, hoje, um problema social e policial que tem gerado grandes transtornos aos moradores e comerciantes do entorno. Alexandre Gabriel, mais conhecido como Maguila, de uma estirpe de comerciantes tradicionais e que há dezenas de anos possui uma loja de calçados, a meio quarteirão da Praça Tenente Casemiro, tem reclamado e denunciado a situação via web.
No final de novembro de 2023, o Portal repercutiu a situação exposta pelo comerciante. No entanto, o problema persistiu e novamente, neste domingo, 10, Maguila voltou a expor os recorrentes transtornos.
O farturense, em sua postagem, se referia a brigas constantes que presencia na arborizada praça, rodeada por comércios e belas residências. Se Maguila viu uma escaramuça domingo, nessa segunda-feira, 11, outra briga quase resultou na morte de uma mulher.
O alerta de Maguila: “Vai precisar morrer alguém, aqui na Praça Tenente Casemiro (Jardinzinho), para que atitudes sejam tomadas?” Pois é, um dia depois o aviso quase virou realidade.
De acordo com o 53º Batalhão de Polícia Militar – BPM/I, as 11h17, dessa segunda-feira, 11, policiais militares atenderam uma ocorrência, onde uma mulher, de 30 anos, havia sofrido um golpe de faca em seu braço esquerdo, desferido por seu amásio, após uma discussão enquanto frequentavam a Praça Tenente Casemiro.
A vítima foi conduzida pelo SAMU ao Pronto Socorro local. As equipes realizaram diligências a fim de encontrar o autor, porém até o encerramento da ocorrência não havia sido localizado, conforme disse a Comunicação da Polícia Militar.
Ainda sobre a postagem do comerciante, dezenas de cidadãos aproveitaram para também expor suas situações complicadas e constrangedoras vividas no “Jardinzinho”. Uma delas chamou a atenção, lembrando sobre um homicídio ocorrido na praça em meados da década de 80.
Maguila, também relatou que a ação policial foi acompanhada de equipes da prefeitura e reconheceu o trabalho “parabéns aos funcionários da prefeitura, mais especificamente do setor da assistência social, ao SAMU e aos PMs que estiveram no local. Obrigado.”
Respostas de 2
Uma das soluções para acabar com esses moradores de rua, usuários de drogas e bêbados seria utilizar a arquitetura hostil na Praça Tenente Casemiro.
Daniel, arquitetura hostil não resolve o problema, apenas o transporta para outro local, e como consequência transforma a praça em um ambiente descolado da história e beleza que ela possui.
Temos que, em conjunto, cobrar ações de órgãos sociais, de saúde e de segurança para que tome ações efetivas, e não superficiais.