O importante mas esquecido Dia Nacional do Cerrado
Celebrada no dia 11 de setembro, a data serve de alerta para a importância de sua conservação.
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O Cerrado é o segundo maior bioma da América do Sul e do Brasil, atrás apenas da Amazônia. Ocupa cerca de 20% do território brasileiro, espalhando-se por estados como São Paulo, Minas Gerais, Goiás, dentre outros. Considerada a savana mais rica do mundo em biodiversidade, são mais de dois milhões de quilômetros quadrados, abrigando mais de 800 espécies de aves, 160 de mamíferos, 150 de anfíbios, 100 de répteis, além de 10 mil espécies de flora.
Toda essa biodiversidade também abriga cerca de 20% das nascentes brasileiras, contribuindo com a produção hídrica de 12 regiões hidrográficas. Importante lembrar que a região Sudoeste Paulista é em sua maioria, constituída pelo Cerrado, em transição com a Mata Atlântica.
Sua conservação se faz cada dia mais relevante na vida da população, pensando nisso, o Governo do Estado de São Paulo, por meio da Fundação Florestal vem implementado ações para proteger sua biodiversidade. O estado possui ainda uma lei própria para o Cerrado (Lei nº 13.550, de 02 de junho de 2009) que dispõe sobre a conservação, proteção, regeneração e a utilização do bioma.
A criação do segundo maior conjunto protegido do cerrado no estado, o “Mosaico de Unidades de Conservação do Cerrado Paulista”, é outra importante conquista. Com cerca de 4 mil hectares, as Unidades de Conversação Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE) Leopoldo Magno Coutinho, que abrangem os municípios de Agudos, Bauru e Pederneiras, e o Refúgio de Vida Silvestre (RVS) Aimorés, em Bauru e Pederneiras, protegem seus principais fragmentos, além de diversas espécies de fauna e flora, incluindo algumas ameaçadas de extinção.
Vale destacar que a FF também faz a gestão de diversas Unidades de Consevação, incluídas no bioma de Cerrado, como o PE Juquery, EEc Jataí e EEc Santa Bárbara, em Águas de Santa Bárbara.
Fique atento
A FF alerta aos turistas que existem normas para visitação de espaços protegidos e o respeito a elas é fundamental para garantir, tanto a preservação dos locais, quanto o sucesso do passeio. Não é permitida a entrada de animais domésticos; é proibido fazer fogueiras, churrasco, queima de fogos ou qualquer ato que possa provocar incêndio no interior da Unidade de Conservação. A instituição orienta também para que os visitantes não retirem espécies vegetais, animais ou qualquer outro item da natureza. Apenas os resíduos gerados devem ser coletados e levados de volta para descarte adequado.
Nas Unidades de Conservação que cobram entrada, o ingresso custa R$ 19,00 para brasileiros, R$ 28,00 para viajantes do Mercosul e R$ 37,00 para estrangeiros, com meia-entrada para estudantes brasileiros e estrangeiros, profissionais de educação das escolas da rede pública estadual e municipal. Para alguns atrativos, é necessário agendamento e/ou contratação de monitoria à parte.
Para saber mais sobre nossas Unidades de Conservação, acesse o site Guia de Áreas Protegidas.
Colaborou: Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente
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