Polícia Civil prende acusado de matar impiedosamente Anderson Rosseto
Amásia do criminoso contou detalhes do crime aos investigadores. Com as mãos cheias de sangue ele teria dito “veja do que eu sou capaz”.
O farturense Anderson Rosseto, de 45 anos, muito conhecido e querido no município de Fartura, foi brutalmente assassinado na tarde desta terça-feira, 29, com diversos golpes de faca. O Assassino? Gustavo Henrique Antunes Ferreira Machado, de 25 anos, natural de Santo André e morador do sitio Giuliana, em Taguaí.
De acordo com Boletim de Ocorrência que a redação do Portal do Sudoeste Paulista teve acesso, após ser acionada por um dos moradores do sítio, localizado próximo à rodovia SP-249, entre Fartura e Taguaí, a Polícia Civil foi até o local e encontrou o corpo de Anderson, seminu, boiando no açude, com sinais de dezenas de facadas por todo o corpo.
Peritos foram convocados e estiveram no local colhendo provas e encontraram pegadas de tênis e de rastros de pneus de um veículo.
Os policiais também foram informados de que um carro estaria guardado num barracão da propriedade e que não estava lá no dia anterior. Era o carro de Anderson, um Toyota Corolla, prata, que ele utilizava para serviços de taxi.
Na mesma propriedade, numa das casas, morava Gustavo Henrique e sua companheira Maria Luisa, 20 anos e natural de Taguaí, a qual contou detalhes do crime aos policiais. Ela revelou que no dia do crime, eles consumiram muita droga e após a meia-noite Gustavo saiu, retornando por volta das 4hs da madrugada, já de posse do carro de Anderson. Alega a mulher que ela foi persuadida pelo companheiro a ajudar na “desova” das provas.
Ainda segundo Maria Luiza, ao chegar no carro, ela viu o corpo de Anderson totalmente ensanguentado, dentro do porta malas. Gustavo que estava com suas mãos manchadas de sangue, teria retirado o corpo e jogado no açude. Maria Luiza, por sua vez, pegou as roupas da vítima e jogou no açude, momento em que ouviu do assassino “veja do que eu sou capaz”.
As pegadas de tênis encontradas no local, eram compatíveis com os tênis encontrados na casa de Gustavo, como também, os rastros de carro, coincidiam com as marcas dos pneus do carro do taxista farturense.
Um possível comparsa de Gustavo, único preso até o momento, foi identificado e está sendo investigado. A delegada Jordana Rueda Amorim, responsável pelo caso, lavou o Boletim de Ocorrência como homicídio simples, contudo, a redação do Portal do Sudoeste Paulista estranhou o fato. Se Anderson foi morto e seu carro roubado, certamente, trata-se de crime de latrocínio.
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