Nesta sexta feira, 20, o MPSP, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), a Polícia Militar e a Polícia Civil deflagraram a Operação Cama de Gato para dar cumprimento a 12 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão nos Estados de São Paulo e do Paraná.
Dentre os mandados cumpridos, destaque para a ação realizada em Piraju, onde um vereador e policiais civis foram presos.
A partir de uma apuração inicial integrada do MPSP e da Polícia Civil do Paraná, foi possível detectar a venda de armas e drogas entre organizações criminosas do Paraná, de São Paulo e do Rio de Janeiro. O aprofundamento das investigações do GAECO apontou para o possível envolvimento de quatro policiais civis de São Paulo no esquema.
Segundo do MPE, os agentes públicos, valendo-se de suas funções, subtraiam droga de traficantes, estocavam e, depois, vendiam para outros traficantes. Havia abordagem de pessoas com grandes quantidades de drogas, mas os entorpecentes nunca eram apresentados na delegacia.
Em alguns casos, havia apresentações de drogas em menor quantidade que o total apreendido. Os policiais se valiam de aliados não policiais para angariar informações, remunerando seus serviços com parte das drogas. Um dos policiais também é vereador. Três policiais civis foram presos.
A operação contou com apoio da Polícia Militar e Corregedoria da Polícia Civil.
Segundo o jornalista Diego dos Reis, a ação realizada no estado de São Paulo, teve como foco Piraju, onde dois policiais civis foram presos, um deles, vereador na cidade.
Paulo Rogério Cardoso, policial e vereador e seu comparsa no crime, o investigador Alexsandro dos Santos, que atualmente atua em Paranapanema, são os homens da lei e da política, envolvidos com o crime.
Segundo o GAECO, os policiais e mais duas mulheres, foram presos por tráfico de drogas, corrupção e lavagem de dinheiro.
Consoante com o Ministério Público do Estado de São Paulo, 12 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão estão sendo cumpridos.
Os policiais valendo-se de suas funções, subtraiam droga de traficantes, estocavam e, depois, vendiam para outros traficantes. Havia abordagem de pessoas com grandes quantidades de drogas, mas os entorpecentes nunca eram apresentados na delegacia.
Em alguns casos, havia apresentações de drogas em menor quantidade que o total apreendido. Os policiais se valiam de aliados não policiais para angariar informações, remunerando seus serviços com parte das drogas, conforme revelou o jornalista Diego dos Reis.
O caso está sendo acompanhado de perto pela Corregedoria da Polícia Civil.
GAECO – Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado
Dedicado a prevenir e reprimir as atividades de organizações criminosas no Estado, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado tem a prerrogativa de participar em representações, inquéritos policiais, procedimentos investigatórios de natureza criminal, peças de informação e ações penais. O GAECO promove o trabalho integrado com promotores naturais e coordena medidas conjuntas com outras instituições.
