Santa Casa de Misericórdia de Avaré

Secretaria da Saúde de Avaré explica por que Oncologia da Santa Casa de Avaré foi descredenciada pelo Governo Federal

Pasta diz que município não tem poder para decidir unilateralmente sobre manutenção do serviço especializado prestado pela Santa Casa.
Santa Casa de Misericórdia de Avaré

Secretaria da Saúde de Avaré explica por que Oncologia da Santa Casa de Avaré foi descredenciada pelo Governo Federal

Pasta diz que município não tem poder para decidir unilateralmente sobre manutenção do serviço especializado prestado pela Santa Casa.
Secretaria da Saúde de Avaré explica por que Oncologia da Santa Casa de Avaré foi descredenciada pelo Governo Federal - sudoestepaulistaSecretaria da Saúde de Avaré explica por que Oncologia da Santa Casa de Avaré foi descredenciada pelo Governo Federal - sudoestepaulistaSecretaria da Saúde de Avaré explica por que Oncologia da Santa Casa de Avaré foi descredenciada pelo Governo Federal - sudoestepaulistaSecretaria da Saúde de Avaré explica por que Oncologia da Santa Casa de Avaré foi descredenciada pelo Governo Federal - sudoestepaulistaSecretaria da Saúde de Avaré explica por que Oncologia da Santa Casa de Avaré foi descredenciada pelo Governo Federal - sudoestepaulistaSecretaria da Saúde de Avaré explica por que Oncologia da Santa Casa de Avaré foi descredenciada pelo Governo Federal - sudoestepaulistaSecretaria da Saúde de Avaré explica por que Oncologia da Santa Casa de Avaré foi descredenciada pelo Governo Federal - sudoestepaulista
Secretaria da Saúde de Avaré explica por que Oncologia da Santa Casa de Avaré foi descredenciada pelo Governo Federal - sudoestepaulista
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O descredenciamento da Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (UNACOM) da Santa Casa de Misericórdia de Avaré atende a uma determinação federal.


Por ser um processo vertical, o município não tem mecanismos para decidir unilateralmente sobre a manutenção ou não do serviço especializado.


O esclarecimento é da Secretaria Municipal da Saúde. O processo de descredenciamento da UNACOM de Avaré, que atende pacientes de 17 cidades que compõe a Regional Vale do Jurumirim, vem gerando repercussão desde que a possibilidade veio à tona.


Entenda o caso


O serviço de oncologia da Santa Casa ficou inviabilizado depois que o Ministério da Saúde introduziu novas regras por meio da Portaria Nº 140 editada em 2014.


A norma determina, por exemplo, que a população da região credenciada deve somar 500 mil habitantes. Atualmente, a população estimada das 17 cidades da regional de Avaré contabiliza aproximadamente 280 mil pessoas, informa a Saúde.


Outra exigência é o registro de, no mínimo, 900 novos casos de câncer por ano na região e a realização de 500 consultas e exames por mês, números que também não foram atingidos no Vale do Jurumirim. A título de comparação: em 2016, a UNACOM de Avaré somou apenas 194 procedimentos.


“Em resumo: segundo a Portaria 140/14, não há volume de casos, consultas e exames que justifiquem a manutenção da UNACON de Avaré”, explica a pasta.


Além de tecnicamente inviável, o serviço especializado prestado na Santa Casa também não conseguiu se viabilizar economicamente.


Em 2023, o município recebeu R$ 845.360,24 mil para seu custeio. “Considerando que se trata de um serviço de alta complexidade, o valor é infinitamente inferior aos custos para a manutenção das obrigações e para prestação de um serviço de excelência”, continua a Saúde.


Mobilização


Após a edição da Portaria 140/14, secretarias municipais da Saúde, entidades e associações beneficentes que prestam atendimento a pacientes oncológicos passaram a debater sobre quais estabelecimentos poderiam se adequar à norma em tempo hábil.


A mobilização incluiu gestões junto ao Departamento Regional de Saúde VI de Bauru, órgão ligado ao Governo Estadual, e reuniões da Comissão Interegestora Regional (CIR).


Apesar do esforço em conjunto, a portaria que autorizava a prestação do serviço especializado de oncologia pela Santa Casa de Avaré foi revogada assim que o prazo para adequação terminou.


Como ficam os pacientes


Até que todo o processo de descredenciamento seja concluído pelo Ministério da Saúde, os pacientes cadastrados continuarão sendo atendidos pela Santa Casa de Avaré.


Os novos casos, porém, serão direcionados para o Hospital das Clínicas de Botucatu e para o Hospital Amaral Carvalho, unidades que são referência para cidades do Vale do Jurumirim.


“É importante enfatizar que os pacientes atualmente em tratamento já estão migrando para a UNESP de Botucatu”, conclui a pasta.

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