Após a desgraçada devastação causa pelo empresário de Taquarituba, a comunidade local, região e ambientalistas choram a perda, o sofrimento dos animais tão pressionados. Todavia, não há mais tempo a perder, é preciso ação, é preciso união, é necessário e urgente a comunidade se organizar, cobrar do poder publicar e da iniciativa privada e, agir. Dobrar as mangas, sacudir o ostracismo e a passividade e pôr mãos à obra.
Muitos setores da comunidade taquaritubense, que entende o valor da “Mata do Eugênio”, para a própria saúde biológica da cidade, já estão procurando o departamento de Meio Ambiente e se reunindo, debatendo, mas é necessária a participação do poder judiciário, através do respeitado e atuante Ministério Público.
O prefeito Eder Miano, até então, procurado pela reportagem do ambientalista Portal do Sudoeste Paulista, não se manifestou, deixando tudo nas costas de seu coordenador do Meio Ambiente, Gabriel Soldera.
Nem mesmo uma pequena nota oficial, a prefeitura emitiu até o momento. Lamentável a omissão a essa devastação que já é considerada a pior tragédia no município depois do tornado de 2013 que até hoje, assombra o taquaritubense.
A Câmara Municipal através do presidente Ricardo de Almeida, também foi procurada e mesmo sendo fim de semana, a reportagem foi atendida pelo médico e político que comanda a Casa de Leis. Ações estão sendo estudadas, garante Doutor Ricardo.
A que se reconhecer que a criação da Defesa Civil foi um avanço importante, porque o esforçado pessoal atua sempre que acionada, em defesa do Meio Ambiente do devastado município, mas Taquarituba precisa de ainda mais, ante o que já foi destruído.
É fundamental que ações de reflorestamento sejam implantadas como política pública no município. Ainda a tempo, mas resta pouco, como resta pouco de mata, sendo as duas apenas de pequenas as maiores existentes no município, em mãos da malvada especulação imobiliária e privada por estar justamente ao lado, dentro do perímetro urbano, onde incrivelmente, ainda resistem famílias de macacos Bugios, Jaguatiricas, Tamanduás-Bandeira, Tatus, Ouriços, Saruês, Serelepes, além que ali nidificam, repteis e muitas outras vidas que além de enriquecer e embelezar a cidade, realizam serviço gratuito e imprescindível para a vida humana.
Em breve, ambientalistas começarão a questionar: como agricultores do município conseguem financiamento público, haja visto, que a lei exige que propriedades rurais possuam áreas de proteção permanente. Cadê?
Basta o leitor acessar o Google Earth ou o Maps para conferir como está a situação ambiental do município de Taquarituba. Manchas grandes que aparentam ser matas, são na verdade cultivo de árvores, ou seja, silvicultura
Área de Mata Atlântica, desmatada em Taquarituba, nos últimos dias, provando assustador êxito de animais silvestres; muitos foram vistos na cidade — Imagem reprodução TV TEM