Sua história ganhou notoriedade por ter ficado por mais de 2 anos na Unesp em Botucatu, com sua mãe dormindo ao lado, numa cadeira. Após uma árdua luta contra uma doença na cabeça, Luiz e família ainda tiver de travar uma dolorosa luta para que filho e mãe retornassem para Taquarituba, no final de 2022.
Na noite de quinta-feira, para sexta, 3, o filho do professor Régis e da Gislaine, aos 12 anos, Luiz Henrique Gimenez Tavares da Silva, faleceu, descansou.
Após ter sido velado pela família e amigos durante o dia, as 16h30h desta sexta-feira, 3, foi sepultado no cemitério da Vila São Vicente, em Taquarituba.
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Relembre o caso
Há cerca de quatro anos, quando ainda tinha apenas 8 anos, após passar por várias cirurgias na cabeça devido um câncer, o pequeno, passou a “viver”, no hospital da UNESP em Botucatu, pois as autoridades do município relutavam em atender aos reiterados pedidos da família para que fosse viabilizado o retorno de Luiz para Taquarituba, até que o caso ganhou repercussão midiática e foi parar na justiça.
O problema de Luiz Henrique era irreversível e tinha que ter amparo de aparelhos e acompanhamento por profissionais 24 horas por dia.
Em novembro de 2022, a juíza da Comarca de Taquarituba, Diana Cristina Silva Spessotto, ordenou tanto Prefeitura, como Santa Casa, que fizessem o esforço necessário para acabar com o drama que teve seu desfecho final com a partida de Luiz Henrique.
Após anos condenado a viver em estado vegetativo, Luiz Henrique faleceu nesta quinta-feira, 3, na Santa Casa de Misericórdia de Taquarituba